As vezes tomamos decisões precipitadas
Deixamos de ser para deixar ser
Choramos quando deveríamos ter dito
Calamos quem deveríamos estar ouvindo
Olhamos quando era para ser invisível
Deixamos de enxergar quando parecia impossível
Não falamos “eu te amo” e dizemos “vá embora”
Abraçamos quem nos apunhala e ainda sentimos pena.
Perdoamos, mas não nos perdoamos.
Queremos ficar aonde já não nos cabe
Nos ajustamos aos processos
Perdemos alguns ingressos
Um filme bobo
Uma conversa na calçada de casa
Perdemos tempo
Ganhamos histórias
Experiências
Força para persistir
Choramos por ficar
Choramos por partir
Desistir? Jamais, mas é tão pesado
Presos aos detalhes
De volta ao passado
Uma borboleta!
Saudades de sentir o vento
Cantar na chuva
Abraçar a mãe
O tempo passa
Não é sobre
Não é como
É com quem!
Sozinha ou com alguém
Estar inteiro
Sentir o cheiro
Tocar
Querer ficar
Sorrir e se encantar
Tomamos decisões erradas,
Mas são elas
Parte da construção dessa jornada.
Francielle Cordeiro
Perdoamos, mas não nos perdoamos… Vixi: então não houve perdão…
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Será? Acredito que seja a transferência de “culpa”. É tudo um processo
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